Ética profissional. Análise a partir da prática psico-jurídica equatoriana.
Resumo
Nos dias atuais, onde a palavra corrupção está comumente ligada à falta de valores éticos e morais, bem como ao desejo transbordante do ser humano de ter mais do que ser, muitos de nós esperamos um despertar, à luz da ética e da consciência, pois sabemos que em meio a tanta violência estrutural algo não está bem na sociedade.
Nesse sentido, o trabalho profissional do psicólogo perito não está livre de ser corruptível, ainda mais quando há falta de embasamento teórico que possa sustentar ou orientar o trabalho no campo forense. Assim, Puhl et .al (2023, p.67) afirmam:
Os peritos psicológicos devem reger-se por princípios comuns a toda a ética profissional: respeito pela pessoa, proteção dos direitos humanos, sentido de responsabilidade, honestidade, prudência na aplicação dos instrumentos e das técnicas, competência profissional, solidez na base objetiva e científica das suas intervenções.
Com este artigo, esperamos gerar autocrítica no profissional psicólogo perito, para que, à luz dos princípios éticos, se sinta motivado a gerar aprendizagens sociais significativas, a partir da descoberta dos seus nós críticos, com o compromisso de os melhorar para progredir neste aspeto e conseguir intervenções psico-jurídicas que não respondam a preconceitos ou parcialidades pessoais, mas a uma perspetiva mais objetiva, mais técnica e obviamente ética. Vale a pena referir aqui o que Macias (2022) escreveu sobre a ética: "é um exercício que se realiza no interior de cada pessoa e é no seu interior que se julgam as suas acções". (Macias 2022, p.58).
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Referências
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