A aplicação da inteligência artificial nos processos constitucionais de proteção de direitos fundamentais
Resumo
O presente artigo busca refletir sobre a implementação da inteligência artificial nos processos constitucionais, especificamente os processos de amparo e habeas corpus contra decisões judiciais, e com isso, a aporia que esse fim significaria, na medida em que na atualidade é tarefa complexa para os autores determinar a efetivação dos direitos fundamentais em seu conteúdo constitucionalmente protegido nos processos judiciais ordinários. Isso significa que esses processos, quando constitucionalizados, não merecem uma sentença fundamentada, uma vez que em muitos casos a inadmissibilidade se torna um fator determinante. Nessa perspectiva, é interessante nos perguntarmos se a implementação da inteligência artificial seria efetiva para a resolução de processos constitucionais que questionam decisões judiciais, sob a ótica da defesa dos direitos fundamentais e da efetiva proteção processual? Responder a essa pergunta significa destacar a relação entre o direito e a inteligência artificial (IA) e identificar os problemas nos processos constitucionais indicados para verificar se a IA se torna a resposta para o problema existente.
Downloads
Metrics
Métricas alternativas
Referências
Casanovas, P. (2010). Derecho, tecnología, inteligencia artificial y web semántica. Un mundo para todos y para cada uno. En J. Fabra (coord.), Enciclopedia de filosofía y teoría del derecho (vol. 1, pp. 825887). Universidad Nacional Autónoma de México.
Castillo, L. (2023). El contenido constitucional de los derechos fundamentales como conjunto de normas constitucional. Athina, (15), 2952. https://doi.org/10.26439/athina2023.n015.6483
Castope, L. (2023, 11 de abril). Suplemento Jurídica: Los desafíos de la inteligencia artificial en el sistema de justicia. Diario Oficial El Peruano. https://www.elperuano.pe/noticia/209807suplementojuridicalosdesafiosdelainteligenciaartificialenelsistemadejusticia
Guastini, R. (2018). Filosofía del derecho positivo. Palestra Editores.
IBM (s. f.). ¿Qué es la IA? https://www.ibm.com/mxes/topics/artificialintelligence
Laney, D. (2001). Tres V del Big Data. The Gartner Group.
Recasens, L. (2003). Vida humana, sociedad y derecho. Biblioteca Virtual Universal.
Suárez, W. Y. y De León, G. I. (2018). Inteligencia artificial y su aplicación en la administración de justicia. Revista Jurídica Mario Alario D’Filippo, 11(21), 7183.
Susskind, R. (1996). The future of law. Oxford University Press.
Trazegnies, F. de (2013). ¿Seguirán existiendo jueces en el futuro? El razonamiento judicial y la inteligencia artificial. Ius et Veritas, (47), 112130.
Tupayachi, J. (2022). Ni urgente ni necesario, más bien: desastroso. Reflexiones sobre los efectos del Código Procesal Constitucional a más de un año de vigencia. Revista Peruana de Derecho Constitucional, (14), 5585.
Fuentes normativas y jurisprudenciales
Expediente n.o 00252005PI/TC y 00262005PI/TC Lima (2005). Tribunal Constitucional (28 de octubre de 2005).
Expediente n.o 000302021PI/TC (2023). Tribunal Constitucional (31 de enero de 2023).
Copyright (c) 2024 Jhonny Tupayachi Sotomayor

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores mantêm seus direitos autorais e se registram sob a licença Creative Commons Attribution 4.0 International License (CC BY 4.0), que permite o uso do material publicado (adaptar - remixar, transformar e construir sobre - e compartilhar - copiar e redistribuir - o material em qualquer meio ou formato).
1. A revista permite que os autores mantenham seus direitos autorais dos artigos enviados sem nenhuma restrição.
2. Os autores mantêm o direito de compartilhar, distribuir, copiar, executar e comunicar publicamente o artigo publicado na Revista Oficial del Poder Judicial (por exemplo, colocá-lo em um repositório institucional).
3. Os autores mantêm o direito de fazer publicações posteriores de seu trabalho, de usar o artigo ou qualquer parte dele (por exemplo, uma compilação de seu trabalho, notas para conferências, teses ou para um livro), desde que indiquem a fonte de publicação (autores do trabalho, revista, volume, número e data).