Primazia da realidade familiar na esfera trabalhista judicial
Resumo
A análise dos casos na especialidade trabalhista e previdenciária é assumida a partir do trabalhador ou pensionista que propõe o reconhecimento dos seus direitos. Contudo, esta realidade estendese ao ambiente familiar do trabalhador ou pensionista. Esse ambiente constitui uma condição que não pode ser analisada pelo juiz em razão da avaliação formal e direta das reclamações ou situações que possam surgir na área judicial trabalhista ou previdenciária que exclui a avaliação de qualquer área diferente daquela prédeterminada na área. de processo. Desta forma, a realidade sociofamiliar do trabalhador ou pensionista não é analisada como parte da dimensão e configuração do dano que o atinge. No entanto, a violação dos seus direitos não pode ser limitada ao contexto individual – conforme detalhado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos no caso Muelle Flores vs. Peru – porque é impossível dissociar o contexto familiar da pessoa que propõe o reconhecimento dos seus direitos.
Downloads
Metrics
Referências
Aguilar, G., Algarín, G., Arcar, E., Bermúdez-Tapia, M. Garat, P., y Mendieta, D. (2021). El control de convencionalidad: Ius Constitucionale Commune y diálogo judicial multinivel latinoamericano. Tirant lo Blanch.
Alexy, R. (1988). Sistema jurídico, principios jurídicos y razón práctica. Doxa. Cuadernos de Filosofía del Derecho, (5), 139-151. https://doi.org/10.14198/DOXA1988.5.07
Barahona, R. (2016). Principio de primacía de la realidad en el ejercicio de la medicina. Revista Chilena de Derecho del Trabajo y de la Seguridad Social, 2(4), 51-76.
Beltrán, E. (2017). La dignidad humana: entre el derecho y la moral. Doxa. Cuadernos de Filosofía del Derecho, (40), 73-78. https://doi.org/10.14198/DOXA2017.esp.10
Bermúdez-Tapia, M. (2008). Derecho procesal de familia. Aproximación crítica no convencional a los procesos de familia. Editorial San Marcos.
Bermúdez-Tapia, M. (2011). La constitucionalización del derecho de familia. Ediciones Caballero Bustamante.
Bermúdez-Tapia, M. (2013). A propósito de la regulación de los derechos sucesorios de las uniones de hecho: el caso de las uniones de hecho ilegitimas. Revista de Análisis Especializado en Jurisprudencia, (58), 4-9.
Bermúdez-Tapia, M. (2014). El análisis de la mala fe, malicia y temeridad en los conflictos de familia. Gaceta Constitucional & Procesal Constitucional, (73), 169-175.
Bermúdez-Tapia, M. (2015). Análisis de temas sucesorios en situaciones de dualidad de relaciones matrimoniales, convivenciales. Actualidad Civil, 13, 184-195.
Bermúdez-Tapia, M. (2016). Análisis del régimen patrimonial en las uniones de hecho. Gaceta Civil & Procesal Civil, (38), 61-67.
Bermúdez-Tapia, M. (2017). El derecho de familia en la postmodernidad. Universidad Privada Antenor Orrego.
Bermúdez-Tapia, M. (2020). El bloque de convencionalidad en el desarrollo del ISN que evalúa derechos de orden multidimensional e interdependientes a favor de niños y adolescentes. Revista Oficial del Poder Judicial, 11(13), 117-138. https://doi.org/10.35292/ropj.v11i13.41
Congreso Constituyente Democrático (1993). Constitución Política del Perú. Lima: 30 de diciembre de 1993. https://www.oas.org/juridico/spanish/per_res17.pdf
Corte Constitucional de Colombia (2010). Sentencia T-301/10. Bogotá: 27 de abril de 2010. https://www.corteconstitucional.gov.co/relatoria/2010/t-301-10.htm
Corte Constitucional de Colombia (2014). Sentencia T-893/11. Bogotá: 24 de julio de 2014. https://www.corteconstitucional.gov.co/relatoria/2011/t-893-11.htm
Corte Interamericana de Derechos Humanos (1993). Caso Aloeboetoe y otros vs. Surinam. San José: 10 de septiembre de 1993. https://www.corteidh.or.cr/docs/casos/articulos/seriec_15_esp.pdf
Corte Interamericana de Derechos Humanos (2001). Caso de la Comunidad Mayagna (Sumo) Awas Tingni vs. Nicaragua. San José: 31 de agosto de 2001. https://www.corteidh.or.cr/docs/casos/articulos/seriec_79_esp.pdf
Corte Interamericana de Derechos Humanos (2019). Caso Muelle Flores vs. Perú. San José: 6 de marzo de 2019. http://www.corteidh.or.cr/docs/casos/articulos/seriec_375_esp.pdf
Hernández, N. (2018). El fracaso de la resocialización en Colombia. Revista de Derecho, (49), 1-41. https://rcientificas.uninorte.edu.co/index.php/derecho/article/view/9337
Organización Internacional del Trabajo (1981). Recomendaciones sobre la igualdad de oportunidades y de trato entre trabajadores y trabajadoras: trabajadores con responsabilidades familiares (n.º 165). Ginebra: 23 de junio. https://www.ilo.org/dyn/normlex/es/f?p=NORMLEXPUB:12100:0::NO::P12100_ILO_CODE:R165
Poder Judicial (2015). Casación Laboral n.º 2456-2014-Lima. Lima: 3 de diciembre de 2015. https://cdn.gacetajuridica.com.pe/laley/Casaci%C3%B3n_Laboral_N%C2%BA_2456-2014_Lima.pdf
Poder Judicial (2023). Precedentes Judiciales y Doctrina Jurisprudencial/2017. https://www.pj.gob.pe/wps/wcm/connect/cij-juris/s_cij_jurisprudencia_nuevo/as_jurisprudencia_sistematizada/as_ejecutorias_vinculantes/as_laboral/as_Precedentes_y_Doctrina_Jurisprudencial_Vinculante/as_2017/
Romero, F. J. (2004). El principio de veracidad o principio de la realidad en los principios del derecho del trabajo en el derecho peruano. Sociedad Peruana del Derecho del Trabajo y Seguridad Social.
Tribunal Constitucional (2006). Expediente n.º 4635-2004-AA/ TC-Tacna. Lima: 17 de abril de 2006. https://www.tc.gob.pe/jurisprudencia/2006/04635-2004-AA.pdf
Tribunal Constitucional (2007a). Expediente n.º 06572-2006-PA/ TC-Piura. Lima: 6 de noviembre de 2007. https://tc.gob.pe/jurisprudencia/2008/06572-2006-AA.pdf
Tribunal Constitucional (2007b). Expediente n.º 09332-2006-PA/ TC-Lima. Lima: 30 de noviembre de 2007. http://www.tc.gob.pe/jurisprudencia/2008/09332-2006-AA.pdf
Tribunal Constitucional (2018). Expediente n.º 01204-2017-PA/ TC-Lima. Lima: 1 de octubre de 2018. https://static.legis.pe/wp-content/uploads/2019/04/Exp.-01204-2017-PA-TC-Lima-Legis.pe_.pdf
Copyright (c) 2023 Manuel Bermúdez-Tapia
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores mantêm seus direitos autorais e se registram sob a licença Creative Commons Attribution 4.0 International License (CC BY 4.0), que lhes permite usar o material publicado (adaptar - remixar, transformar e construir sobre - e compartilhar - copiar e redistribuir - o material em qualquer meio ou formato).
1. A revista permite que os autores mantenham seus direitos autorais dos artigos enviados sem quaisquer restrições.
2. Os autores mantêm o direito de compartilhar, distribuir, copiar, executar e comunicar publicamente o artigo publicado na Revista de Direito Processual do Trabalho (por exemplo, colocá-lo em um repositório institucional).
3. Os autores mantêm o direito de fazer uma publicação subsequente de seu trabalho, de usar o artigo ou qualquer parte dele (por exemplo, uma compilação de seu trabalho, notas de conferência, tese ou para um livro), desde que indiquem a fonte de publicação (autores do trabalho, revista, volume, edição e data).
