Justiça automática? Estudo da natureza interdisciplinar da inteligência artificial e do direito na administração da justiça e recomendações para seu desenvolvimento e regulamentação
Resumo
O objetivo desta pesquisa é sistematizar os avanços na interdisciplinaridade entre direito na administração da justiça e a inteligência artificial, a fim de estabelecer diretrizes para seu estudo, desenvolvimento regulatório e regulamentação. Em primeiro lugar, procederemos à delimitação do conceito de inteligência artificial, seu escopo e as preocupações levantadas por sua incorporação ao campo jurídico. Posteriormente, serão examinados os progressos alcançados com base na sinergia entre ciência jurídica e tecnologia da informação, evidenciando seu impacto na administração da justiça. Finalmente, serão delineadas diretrizes para a abordagem metodológica dessa interdisciplinaridade, com vistas à sua estrutura e marco regulatório adequados.
Downloads
Metrics
Métricas alternativas
Referências
Barysė, D. y Sarel, R. (2022). Algorithms in the court: does it matter which part of the judicial decision-making is automated? Artificial Intelligence and Law, 32, 117-146. http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.4208203
Belaunde, J. de (1997). Justicia, legalidad y reforma judicial en el Perú (1990-1997). Ius et Veritas, 8(15), 103-127. https://revistas.pucp.edu.pe/index.php/iusetveritas/article/view/15735
Bex, F. J. (2024). AI, law and beyond. A transdisciplinary ecosystem for the future of AI & law. Artificial Intelligence and Law, 33, 253-270. https://doi.org/10.1007/s10506-024-09404-y
Brozek, B., Furman, M., Jakubiec, M. y Kucharyzk, B. (2024). The black box problem revisited. Real and imaginary challenges for automated legal decision making. Artificial Intelligence and Law, 32, 427-440. https://doi.org/10.1007/s10506-023-09356-9
Castelvecchi, D. (2016). Can we open the black box of AI? Nature, 538(7623), 20-23. https://doi.org/10.1038/538020a
Chen, B. M., Li, Z., Cai, D. y Ash, E. (2024). Detecting the influence of the Chinese guiding cases: a text reuse approach. Artificial Intelligence and Law, 32, 463-486. https://doi.org/10.1007/s10506-023-09358-7
Corvalán, J. (2018). Inteligencia artificial: retos, desafíos y oportunidades - Prometea: la primera inteligencia artificial de Latinoamérica al servicio de la justicia. Revista de Investigações Constitucionais, 5(1), 295-316. https://doi.org/10.5380/rinc.v5i1.55334
Espinoza, J. (2005). Hacia una predictibilidad del resarcimiento del daño a la persona en el sistema judicial peruano. Advocatus, (013), 89-110.
Gometz, G. (2005). La certezza giuridica come prevedibilità. G. Giappichelli Editore.
Gunning, D. y Aha, D. W. (2019). DARPA’s explainable Artificial Intelligence Program. AI Magazine, 40(2), 44-58. https://doi.org/10.1609/aimag.v40i2.2850
Hassabis, D. (2024, 14 de mayo). Gemini breaks new ground with a faster model, longer context, AI agents and more. The Keyword. https://blog.google/technology/ai/google-gemini-update-flash-ai-assistant-io-2024/?utm_source=gdm&utm_medium=referral&utm_campaign=io24
Jalón, E., Ponce, D., Arandia, J. C. y Arrias, J. C. (2021). Las limitaciones de la aplicación de la inteligencia artificial al derecho y el futuro de la educación jurídica. Conrado, 17(83), 439-450. http://scielo.sld.cu/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1990-86442021000600439&lng=es&tlng=es
Jamal, S. (2023, 13 de abril). Pakistani judge uses ChatGPT to make court decision. Gulf News. https://gulfnews.com/world/asia/pakistan/pakistani-judge-uses-chatgpt-to-make-court-decision-1.95104528
Kaplan, P. (2024). La Unión Europea aprueba una histórica ley sobre inteligencia artificial [Video]. CNN. https://cnnespanol.cnn.com/video/union-europea-nueva-ley-inteligencia-artificial-cnn-dinero-tv/
López, K. (2024, 11 de abril). Abogado fue suspendido por usar IA para inventar precedentes en documento judicial. El Tiempo. https://www.eltiempo.com/cultura/gente/abogado-fue-suspendido-por-usar-ia-para-inventar-precedentes-en-documento-judicial-3332846#:~:text=El%20abogado%20y%20periodista%20Robert,de%20la%20inteligencia%20artificial%20generativa
McCarthy, J. (2007). What is artificial intelligence? Stanford University. https://www-formal.stanford.edu/jmc/whatisai.pdf
McCarthy, J., Minsky, M. L., Rochester, N. y Shannon, C. E. (2006). A proposal for the Dartmouth Summer Research Project on Artificial Intelligence, August 31, 1955. AI Magazine, 27(4), 12. https://doi.org/10.1609/aimag.v27i4.1904
Odekerken, D., Bex, F. y Prakken, H. (2023). Justification, stability and relevance for case-based reasoning with incomplete focus cases. En ICAIL ‘23: Proceedings of the Nineteenth International Conference on Artificial Intelligence and Law (pp. 177-186). Association for Computing Machinery.
OpenAI. (2024). Hello GPT-4o. https://openai.com/index/hello-gpt-4o/
Plataforma del Estado Peruano. (2025, 14 de marzo). Poder Judicial presenta asistente de inteligencia artificial «CURIA» que optimizará servicio de justicia [Nota de prensa]. https://www.gob.pe/institucion/pj/noticias/1126720-poder-judicial-presenta-asistente-de-inteligencia-artificial-curia-que-optimizara-servicio-de-justicia
Poder Judicial del Perú. (2021). Plan Estratégico Institucional Poder Judicial 2021-2030. https://www.pj.gob.pe/wps/wcm/connect/9768f78048fcb5a1a112f59026c349a4/Plan+Estratgico+Institucional+del+Poder+Judicial+20212030_compressed.pdf?MOD=AJPERES&CACHEID=9768f78048fcb5a1a112f59026c349a4
Presidencia del Consejo de Ministros. (2024a). Exposición de motivos del Decreto Supremo que aprueba el Reglamento de la Ley n.º 31814. https://cdn.www.gob.pe/uploads/document/file/6273071/5516872-exposicion-de-motivos.pdf?v=1732028538
Presidencia del Consejo de Ministros. (2024b). Nuevo Proyecto de Reglamento de Ley n.º 31814. https://www.gob.pe/institucion/pcm/informes-publicaciones/6197119-nuevo-proyecto-de-reglamento-de-la-ley-de-inteligencia-artificial
Presidencia del Consejo de Ministros. (2024c). Proyecto del Reglamento de Ley n.º 31814. https://cdn.www.gob.pe/uploads/document/file/6273073/5516872-proyecto-de-reglamento-ley-31814%282%29.pdf?v=1732029752
Rubio, M. (2009). El sistema jurídico: introducción al derecho. Fondo Editorial de la Pontificia Universidad Católica del Perú.
Rudin, C. (2019). Stop explaining black box machine learning models for high stakes decisions and use interpretable models instead. Nature Machine Intelligence, 1, 206-215. https://doi.org/10.1038/s42256-019-0048-x
Rusell, S. y Norvig, P. (2010). Artificial intelligence: a modern approach. (3.a ed.). Pearson Education. https://people.engr.tamu.edu/guni/csce625/slides/AI.pdf
Segura, R. (2023). Inteligencia artificial y administración de justicia: desafíos derivados del contexto latinoamericano. Revista de Bioética y Derecho, (58), 45-72. https://doi.org/10.1344/rbd2023.58.40601
Turing, A. M. (1950). Computing machinery and intelligence. Mind, 59(236), 433-460. http://www.jstor.org/stable/2251299
Utrecht University. (s. f.). National Police Lab AI. https://www.uu.nl/en/research/ai-labs/our-labs/national-police-lab-ai
Witt, A., Huggins, A., Governatori, G. y Buckley, J. (2024). Encoding legislation: a methodology for enhancing technical validation, legal alignment and interdisciplinarity. Artificial Intelligence and Law, 32, 293-324. https://doi.org/10.1007/s10506-023-09350-1
Copyright (c) 2025 Alex David Bedregal Aguilar
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores mantêm seus direitos autorais e se registram sob a licença Creative Commons Attribution 4.0 International License (CC BY 4.0), que permite o uso do material publicado (adaptar - remixar, transformar e construir sobre - e compartilhar - copiar e redistribuir - o material em qualquer meio ou formato).
1. A revista permite que os autores mantenham seus direitos autorais dos artigos enviados sem nenhuma restrição.
2. Os autores mantêm o direito de compartilhar, distribuir, copiar, executar e comunicar publicamente o artigo publicado na Revista Oficial del Poder Judicial (por exemplo, colocá-lo em um repositório institucional).
3. Os autores mantêm o direito de fazer publicações posteriores de seu trabalho, de usar o artigo ou qualquer parte dele (por exemplo, uma compilação de seu trabalho, notas para conferências, teses ou para um livro), desde que indiquem a fonte de publicação (autores do trabalho, revista, volume, número e data).
