Aplicação do overruling na legislação peruana
Resumo
A técnica de overruling, por meio da qual os tribunais podem se afastar de precedentes vinculantes e emitir novos precedentes, é uma prática muito importante no direito, pois permite a adaptabilidade de um sistema jurídico às demandas sociais, bem como a defesa contra erros que possam ser cometidos pelos Tribunais. É com base nisso que este artigo se propõe a descrever os problemas enfrentados pela aplicação do overruling no Peru, para o qual foi realizada uma árdua análise bibliográfica, bem como uma análise dos casos em que esse mecanismo foi aplicado. Conclui-se que essa questão gira em torno das razões por trás do overruling, dos efeitos temporários que sua aplicação pode ter e das premissas para seu uso. Da mesma forma, infere-se que a aplicação do referido mecanismo não ameaça a independência judicial e, ao contrário, favorece a não petrificação dos critérios jurisdicionais, pois proporciona aos sistemas judiciais atualização constante e segurança jurídica.
Downloads
Metrics
Métricas alternativas
Referências
Águila, G. (2017). El precedente constitucional. Hacia una teoría del precedente en el Perú. Revista de Ciencias Jurídicas y Sociales, 21(1), 511-522.
Álvarez, R. M. (2014). Las fuentes de conocimiento de lo jurídico. Bole- tín Mexicano de Derecho Comparado, 47(139), 39-63. http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0041-86332014000100002&lng=es&tlng=es
Arévalo, W. y García, L. F. (2018). La interpretación constitucional y sus métodos en el sistema jurídico norteamericano, una interacción entre lo político y lo jurídico: teorías y casos de estudio. Ius et Praxis, 24(2), 393-430. https://dx.doi.org/10.4067/S0718-00122018000200393
Baldomino, R. A. (2009). (Ir)retroactividad de las modificaciones a la norma complementaria de una Ley Penal en Blanco. Política Criminal, 4(7), 125-150. https://dx.doi.org/10.4067/S0718-33992009000100004
Botero, L. A. y Guevara, L. J. (2022, octubre-diciembre). El precedente judicial en Colombia enfrentando a la teoría expuesta por Michele Taruffo. Novum Jus, 16(3), 133-160. https://doi.org/10.14718/Novum Jus.2022.16.3.6
Carbonell, F. (2022). Variaciones sobre el precedente judicial. Una mirada desde el sistema jurídico chileno. Problema. Anuario de Filosofía y Teoría del Derecho, (16), 9-38. https://doi.org/10.22201/iij.24487937e.2022.16.17028
Castillo, L. (2009). Las posibles injusticias que genera la aplicación de la técnica del «prospective overruling». Diálogo con la Jurisprudencia, 14(129), 57-69.
Delgado, J. y Díaz, L. I. (2021). El civil law frente al precedente judicial vinculante: diálogos con académicos de América Latina y Europa. Derecho PUCP, (87), 105-138. https://dx.doi.org/10.18800/derecho pucp.202102.004
Fernández, V. (2016). La justicia de los precedentes. ¿Invasión a la independencia y autonomía del juzgador? Revista de Derecho, 29(2), 9-33. http://dx.doi.org/10.4067/S0718-09502016000200001
Islas, A. y Cornelio, E. (2017). Error judicial. Iuris Tantum. Revista Boliviana de Derecho, (24), 18-37. http://www.scielo.org.bo/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2070-81572017000200002&lng=es&tlng=es
Lancheros-Gámez, J. C. (2012). El precedente constitucional en Colombia y su estructura argumentativa. Síntesis de las experiencias de un sis- tema de control mixto de constitucionalidad a la luz de la sentencia T-292 de 2006 de la Corte Constitucional. Díkaion, 21(1), 159-186. http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-89422012000100006&lng=en&tlng=es
Núñez, Á. (2020). ¿Violan los precedentes la IJI? Desencuentros desde la incomprensión. Derecho PUCP, (84), 303-336. https://doi.org/10.18800/derechopucp.202001.010
Núñez, Á. y Fernández, J. Á. (2021). Creación, derogación y aplicabili- dad de precedentes: a propósito de los precedentes constitucionales chilenos sobre el nasciturus. Derecho PUCP, (86), 291-321. https://dx.doi.org/10.18800/derechopucp.202101.009
Olano, H. A. (2011). Del precedente constitucional al nuevo precedente contencioso administrativo. Estudios Constitucionales, 9(2), 395-428. https://www.scielo.cl/scielo.php?pid=S0718-52002011000200010&script=sci_abstract
Raa, D. e Isern, M. (2021). La independencia del juez frente a la inconstitucionalidad de precedentes vinculantes establecidos por el Tribunal Constitucional peruano. Estudios Constitucionales, 19(1), 146-182. http://dx.doi.org/10.4067/S0718-52002021000100146
Risso, M., Garat, M. P., Asencio, D., Brun, M., Carrique, A., Furtado, B., Hernández, B., Martínez, E., Menéndez, S. Moglia, B., Painceira, S. y Pereyra, F. (2022, enero-junio). El principio de igualdad en la jurisprudencia de la Suprema Corte de Justicia de Uruguay. Resultado de investigación. Revista de Derecho, (25), 203-223.
Sierra, D. (2016, enero-junio). El precedente: un concepto. Revista Derecho del Estado, (36), 249-269. http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0122-98932016000100009&lng=en&t lng=es
Sodero, E. (2004). Sobre el cambio de los precedentes. Isonomía, (21), 217-251. http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pi d=S1405-02182004000200008&lng=es&tlng=es
Fuentes normativas y jurisprudenciales
Expediente n.o 3361-2004-AA/TC (2005). Tribunal Constitucional (12 de agosto de 2005).
Expediente n.o 3741-2004-AA/TC (2005). Tribunal Constitucional (14 de noviembre de 2005).
Expediente n.o 01412-2007-PA/TC (2009). Tribunal Constitucional (11 de febrero de 2009).
Copyright (c) 2024 Edwin Adolfo Morocco Colque

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores mantêm seus direitos autorais e se registram sob a licença Creative Commons Attribution 4.0 International License (CC BY 4.0), que permite o uso do material publicado (adaptar - remixar, transformar e construir sobre - e compartilhar - copiar e redistribuir - o material em qualquer meio ou formato).
1. A revista permite que os autores mantenham seus direitos autorais dos artigos enviados sem nenhuma restrição.
2. Os autores mantêm o direito de compartilhar, distribuir, copiar, executar e comunicar publicamente o artigo publicado na Revista Oficial del Poder Judicial (por exemplo, colocá-lo em um repositório institucional).
3. Os autores mantêm o direito de fazer publicações posteriores de seu trabalho, de usar o artigo ou qualquer parte dele (por exemplo, uma compilação de seu trabalho, notas para conferências, teses ou para um livro), desde que indiquem a fonte de publicação (autores do trabalho, revista, volume, número e data).