Direito Penal Constitucional e a Abordagem de Gênero: julgando com uma perspectiva de gênero

Palavras-chave: direito penal constitucional, direito à igualdade e à não discriminação, abordagem de gênero, controle de constitucionalidade

Resumo

Estudo analisa os efeitos do controle de constitucionalidade e con- vencionalidade no sistema argentino, à luz dos sistemas internacionais de proteção dos direitos humanos e dos instrumentos jurídicos dos quais o Estado argentino é signatário. Esses sistemas não têm efeitos derrogatórios sobre as normas internas, mas sim a inaplicabilidade destas ao caso concreto e a possibilidade de ordenar ações ou omissões, ou seja, ordens de fazer ou não fazer em relação a uma situação específica, a fim de salvaguardar o princípio da supremacia constitucional e convencional, para que prevaleça o direito subjetivo consagrado nessas normas hierarquicamente superiores. Nessa perspectiva, os sistemas de direitos acima mencionados são de aplicação obrigatória e preferencial a qualquer legislação doméstica de hierarquia inferior. Em outras palavras, não se trata apenas do texto dos pactos, convenções e tratados, mas também da jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos, de seus pareceres consultivos, declarações e resoluções, bem como dos relatórios, recomendações e resoluções da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que pode inclusive emitir medidas cautelares, além dos pronunciamentos, recomendações e relatórios dos órgãos das Nações Unidas. Como consequência, os juízes devem fazer os esforços necessários para garantir que as medidas de reparação abrangentes em casos de violência baseada em gênero obedeçam a uma abordagem transformadora, ou seja, que contribuam para a eliminação dos padrões de discriminação e marginalização que possam ter sido a causa dos eventos vitimadores.

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Biografia do Autor

Martha Helia Altabe, Universidad Nacional del Nordeste (Corrientes, Argentina)

Es abogada y doctora en Derecho por la Universidad Nacional del Nordeste (UNNE), Argentina. Es magíster en Derecho Procesal Constitucional por la Facultad de Derecho de la Universidad Nacional de Lomas de Zamora (UNLZ), Argentina. Es jueza de la Cámara de Apelaciones en lo Contencioso Administrativo y Electoral de la Provincia de Corrientes, Argentina. Es vicepresidenta primera de la Asociación de Mujeres Jueces de Argentina. AMJA (2019-2021 y 2021-2023). Es profesora titular por concurso de Derecho Constitucional de la Facultad de Derecho y Ciencias Sociales y Políticas de la UNNE, Argentina. Es presidenta de la Asociación Argentina de Derecho Constitucional AA. DC. (2021-2023) y vicepresidenta del Instituto Iberoamericano de Derecho Constitucional. IIDC. Es coordinadora académica de la Diplomatura Judicial en Género de la Corte Suprema de Justicia de la Nación Argentina, Replicadora de los Programas de Género y Trata de Personas con fines de Explotación Sexual de la Oficina de la Mujer de la Corte Suprema de Justicia de la Nación Argentina. Es miembro fundador de la Asociación Argentina de Derecho Procesal Constitucional. Integrante de la Cátedra Libre de Derecho Indígena «Dr. Ricardo Altabe», Facultad de Derecho y Ciencias Sociales y Políticas, Universidad Nacional del Nordeste (UNNE). Es coautora de la Ley Orgánica del Ministerio Público vigente en la Provincia de Corrientes desde el 13.04.2000. Es capacitadora judicial de los Poderes Judiciales de Nación y de Provincias. Es directora y evaluadora de tesis doctorales, especializaciones y maestrías. Es autora de libros y trabajos científicos publicados en el país y en el extranjero. Es jurado técnico de Consejos de la Magistratura de las Provincias de Chaco y Misiones, Argentina.

Referências

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Publicado
2024-12-28
Como Citar
Altabe, M. H. (2024). Direito Penal Constitucional e a Abordagem de Gênero: julgando com uma perspectiva de gênero. Revista Llapanchikpaq: Justicia, 6(9), 93-131. https://doi.org/10.51197/lj.v6i9.1041
Seção
Artículos de investigación